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Brasil

Correios ainda precisam de R$ 8 bi, diz presidente da estatal

Emmanoel Rondon | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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Apesar do empréstimo de 12 bilhões de reais com cinco dos principais bancos do país, o presidente dos Correios, Emmanoel Rondon (foto), afirmou nesta segunda-feira, 29, que a estatal ainda precisa de 8 bilhões de reais. A informação é do O Antagonista.

Segundo o presidente da estatal, o valor obtido junto aos bancos é insuficiente para garantir as operações da empresa.

Rondon disse ainda que não está definido como serão obtidos os recursos necessários, deixando na mesa a possibilidade de um aporte oriundo do Tesouro Nacional.

“Então, o que tem hoje? A captação, o contrato que foi assinado na sexta-feira última, de 12 bilhões de reais, um desembolso de 10 bilhões de reais agora em 2025 e um desembolso de 2 bilhões de reais em 2026, para janeiro. Permanece a necessidade de captação de 8 bilhões de reais”, afirmou o presidente dos Correios em entrevista coletiva.

“Dentro da operação de crédito, Banco do Brasil, Caixa e Bradesco entraram com 3 bilhões de reais cada um, e Santander e Itaú, com 1,5 bilhão de reais cada um”, acrescentou.

O PDV dos Correios

Ao detalhar o plano de reestruturação dos Correios, Rondon disse que os Correios abrirão um Programa de Demissão Voluntária (PDV) em janeiro de 2026.

A expectativa é que o programa gere uma economia anual de 2,1 bilhões de reais, com impacto pleno a partir de 2028.

A direção dos Correios espera que até 15 mil empregados adiram ao PDV entre 2026 e 2027.

“A primeira vantagem do PDV é que ele é voluntário e a gente não esteriliza a força de trabalho da empresa, não aumenta a judicialização, há um acordo que nasce e se resolve por si. Outra coisa é que a gente consegue programar o PDV dentro da dinâmica de necessidade da empresa”, disse.

Até 2028, as iniciativas de redução de despesas dos Correios devem somar 5 bilhões de reais.

Plano de saúde

Rondon também afirmou que o plano de saúde dos Correios, o Postal Saúde, precisa ser “completamente revisto”.

“Tem que mudar a lógica, porque hoje ele onera bastante”, disse.

Com revisão do plano de saúde, os Correios esperam economizar entre 500 milhões de reais e 700 milhões de reais por ano.

“Ele tem uma cobertura boa para o empregado, mas ao mesmo tempo financeiramente insustentável para o emprego”, afirmou o presidente da estatal.

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