O processo de inventário no Brasil pode consumir até 20% do patrimônio deixado pelo falecido, segundo especialistas em direito sucessório. Os custos incluem imposto de transmissão (ITCMD), honorários advocatícios, custas judiciais e taxas cartorárias.
Atualmente, o ITCMD tem alíquota máxima de 8%, mas há tendência de aumento com a reforma tributária, já que os estados devem buscar compensar perdas de arrecadação do ICMS ampliando a carga sobre heranças e doações.
Além do imposto, os custos variam de acordo com a complexidade do patrimônio e a duração do processo judicial. Em muitos casos, famílias com imóveis e aplicações financeiras enfrentam dificuldades para arcar com as despesas imediatas, o que pode levar à desvalorização de bens ou disputas prolongadas entre herdeiros.
Com informações do O Globo.