Segundo o portal Metrópoles, ex-funcionários da Cacau Show denunciaram ao Ministério Público do Trabalho práticas incomuns e abusivas promovidas pelo CEO Alexandre Tadeu da Costa.
Entre os relatos, estão rituais espirituais no ambiente de trabalho, com trajes brancos, cânticos e velas, além de episódios em que Alê Costa teria levado um tatuador a uma reunião para que líderes replicassem no braço a palavra “atitude”.
Também foram denunciadas condutas graves, como proibição de gravidez entre funcionárias, gordofobia, homofobia, assédio moral e sexual, supostamente ignoradas pela gestão. Franqueados criaram o perfil “Doce Amargura” no Instagram para expor os abusos.
A responsável pela página afirmou ter recebido a visita do vice-presidente da empresa em sua loja, a mais de 600 km da sede, que a teria questionado sobre o que desejava em troca de parar com as denúncias. Alguns franqueados compararam o CEO ao rapper P. Diddy, chamando-o de “P. Diddy dos doces”.
Em nota, a Cacau Show negou todas as acusações, disse valorizar o respeito e o diálogo, e afirmou que as visitas da diretoria às lojas fazem parte da rotina da empresa, sem relação com as denúncias.