O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, apresentado pela equipe econômica nesta terça-feira (15), prevê salário mínimo de R$ 1.630 no próximo ano. A equipe econômica também manteve a meta de superávit primário de 0,25% do PIB para 2026, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual para cima ou para baixo. A notícia é da repórter Cristiane Noberto, da CNN Brasil.
Apesar da meta oficial ser de superávit primário de 0,25% do PIB, o PLDO aponta que, considerando despesas fora da meta — como precatórios e outros gastos obrigatórios —, o resultado efetivo para cumprimento da LDO pode ser de 0,28% do PIB, e dentro da margem de tolerância definida no arcabouço fiscal.
A proposta reafirma a trajetória definida no PLDO anterior, que projeta superávits crescentes nos anos seguintes: 0,5% em 2027, 1% em 2028 e 1,25% em 2029. Para 2025, a estimativa é de equilíbrio fiscal, com meta de resultado primário zerada.
A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é de 2,5% em 2026, mantendo a expectativa do PLDO anterior. Para 2025, a estimativa é de crescimento de 2,31%. A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar próxima da meta, com previsão de 3,5% em 2026. Para este ano (2025), a estimativa é de 4,9%.
A dívida bruta do governo geral, segundo o PLDO, deve seguir em trajetória de alta controlada, alcançando 78,1% do PIB em 2026. No PLDO anterior, a estimativa para o mesmo ano era de 77,9%. Segundo a proposta, a dívida bruta do governo geral deve seguir em trajetória de alta controlada. A projeção é de 77,5% do PIB em 2025, 78,1% em 2026 e que chegue a 80,6% em 2035.
O PLDO ainda projeta para 2026 uma receita líquida de transferências de R$ 2.576,8 trilhões e despesas primárias de R$ 2.593,7 trilhões. Para 2025, a receita líquida estimada é de R$ 2.360,1 trilhões e as despesas primárias, de R$ 2.389,6 trilhões.
