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Economia

Lula diz que Brasil quer negociar em igualdade com os EUA

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o Brasil quer negociar em igualdade de condições com os Estados Unidos porque tem "tamanho, postura e interesses" para isso. Ele classificou como "inaceitável" o governo do país norte-americano usar justificativa política - a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro - como um dos motivos para tarifar os produtos brasileiros.

A noticia é do portal CNN. "O Brasil hoje não é tão dependente quanto já foi dos Estados Unidos. O Brasil tem uma relação comercial muito ampla, no mundo inteiro. A gente está muito mais tranquilo do ponto de vista econômico, mas obviamente não vou deixar de compreender a importância de relação diplomática com os Estados Unidos", disse Lula, durante discurso no 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília.

"Mas quero saber daqui para frente o que é que eu faço. E eles têm que saber que temos o que negociar. Temos tamanho, temos postura, temos interesses econômicos e políticos para negociar", afirmou. E acrescentou: "As propostas estão na mesa. Já foram apresentadas."

Ele disse que o Brasil quer negociar "em igualdade de condições" com os Estados Unidos e que o Brasil "não é uma republiqueta". "Tentar colocar assunto político para nos taxar economicamente é inaceitável", afirmou Lula, acusando o presidente norte-americano, Donald Trump, de buscar a destruição do multilateralismo.

O presidente recusou-se a abrir mão da busca pelo uso de moedas alternativas ao dólar no comércio internacional - política que tem sido criticada por Trump.

"Não vou abrir mão de achar que a gente precisa procurar construir uma moeda alternativa para que possa negociar com outros países. Não preciso ficar subordinado ao dólar. E eu não estou falando isso agora. Em 2004, fizemos isso com a Argentina", afirmou Lula.

"Eu não estou disposto a brigar com ninguém. Este país é de paz. Quem quiser confusão conosco, pode saber que não queremos brigar. Agora, não pensem que nós temos medo", disse o presidente.

 

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