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Cidades

Ministério Público abre inquérito para apurar atendimento em hospital privado de Natal

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A prestação de serviços ligados à saúde já não está bem há algum tempo em Natal. E isso não é excluvisidade de rede pública. Tem sido cada vez mais comum ouvir reclamações de pacientes particulares que, mesmo pagando, passaram horas esperando atendimento ou nem mesmo conseguiram ser consultados. Ou aqueles que conseguiram, criticaram a qualidade desse serviço. 

A situação, inclusive, já não ficou apenas no "ramo" da reclamação e da critica nas redes sociais. Chegou aos órgãos de controle e fiscalização. Exemplo disso foi que o Ministério Público do RN abriu uma investigação para apurar a qualidade do atendimento no Hospital Antônio Prudente, em Natal, também conhecido como Hospital da Hapvida. 

O inquérito civil assinado pelo promotor de justiça Sérgio Luiz de Sena é claro. "Apurar possível má prestação de serviço por parte da equipe médica do Hospital Antonio Prudente de Natal, consistente na negativa de prestar esclarecimentos à família quanto ao estado de saúde da paciente, dificultando seu tratamento dentro da referida instituição hospitalar, com constantes ameaças de dar alta à paciente, mesmo estando em situação grave", apontou o texto do inquérito. 

SUPERLOTAÇÃO

Nesta semana, foram várias as reclamações que chegaram a 96 FM da superlotação em prontos de socorro em hospitais privados de Natal. O hospital Rio Grande, na Zona Leste de Natal, fechou o pronto-socorro quatro vezes em apenas uma semana por conta da alta demanda de atendimentos. De cordo com a direção do hospital, a maioria dos casos é de viroses e arboviroses.

O atendimento fio suspenso entre 12h e 18h nesta quinta. Quem chegava à urgência, não conseguia ser atendido. A justificativa do hospital é a limitação física do pronto-socorro e a alta ocupação.

Na ProntoClínica de Natal, localizada no Alecrim, a situação era semalhante. A diferença foi que, mesmo lotada, a unidade de saúde continuou recebendo pacientes, o que fez com que muitas famílias reclamassem de esperar até duas horas para conseguir ser atendido e medicado no local - e teve gente que foi embora sem conseguir. 

"PIOR QUE UPA"

Em contato com a redação do Portal 96, o presidente em exercício do Sindicato dos Médicos, Francisco Chagas, afirmou que a espera para atendimentos em alguns hospitais da rede privada está pior que em Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), de Natal. "É preciso expandir as redes públicas e privadas e contratar mais médicos", avaliou. Ouça a matéria: 

É MELHOR NÃO ADOECER

No dia 20 de maio, a situação já era delicada na rede de saúde de Natal. Tanto que, em entrevista a InterTV Cabugi, o secretário municipal de Saúde, George Antunes, ressaltou o seguinte:

"Um recado para a população: Nós não podemos adoecer. Não temos sequer esse direito, porque todas as nossas instalações estão lotadas. Ou nós fazemos nosso dever de casa enquanto cidadãos, ou vamos ter problemas mais sérios do que já temos. Podemos entrar em colapso muito em breve".

Como é possível ver, o problema não está na rede pública. 
 

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