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Política

Parlamentares da oposição pretendem protocolar hoje o pedido de instalação da CPMI do roubo dos aposentados

Damares | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

A priori, os parlamentares pretendiam apresentar o pedido apenas em 20 de maio, mas agora, diante de novas revelações sobre o esquema de descontos ilegais de aposentadorias e pensões, a oposição ao governo Lula pretende pressionar o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), a ler o pedido no plenário do Senado assim que ele retornar de sua viagem para a China e Rússia. A notícia é do O Antagonista.

O pedido de investigação foi subscrito por aproximadamente 190 deputados e 30 senadores.

Ao contrário do que ocorre na Câmara, não há outra CPMI na fila. O que faz com que os deputados de oposição passarem a centrar forças exatamente em uma investigação envolvendo as duas casas legislativas. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou a líderes partidários recentemente que a CPI do roubo das aposentadorias teria que esperar outras 11 investigações que sequer foram iniciadas.

Uma CPMI não acaba com investigação da Câmara sobre roubos das aposentadorias

Uma das autoras do pedido da CPMI, Coronel Fernanda, afirmou ao programa Meio-Dia em Brasília na semana passada que a oposição não vai desistir do outro pedido de investigação instaurado apenas na Câmara.

Nos últimos dias, o presidente do Congresso, no entanto, deu sinais de que é contra essa investigação. Há receios de que ela possa chegar a aliados do presidente Lula.

A oposição pretende focar, principalmente, no lobby das entidades investigadas pela Polícia Federal junto ao Poder Executivo. A esperança dos congressistas da oposição é achar indícios que liguem o escândalo ao presidente Lula.

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), cujo vice-presidente é José Ferreira da Silva, o Frei Chico, foi um dos alvos da operação Sem Desconto deflagrada pela PF. Como surgiram outras notícias de favorecimento de sindicatos ao longo do governo Lula, os deputados de oposição acreditam que o Palácio do Planalto tenha alguma ligação com esse esquema. O Planalto, do outro lado, nega.

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