Uso excessivo de dispositivos móveis pode causar a Síndrome do Pescoço de Texto; Veja como evitar

Em um mundo cada vez mais conectado pela tecnologia, o uso de celulares é uma realidade na rotina diária da maioria dos brasileiros. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de celulares no Brasil ultrapassou o de pessoas. No final de 2019, o Brasil possuía cerca de 226,7 milhões de aparelhos celulares – em uma população estimada de 202,7 milhões de habitantes.

Só que as demasiadas horas de uso desses equipamentos e a postura inadequada, muitas vezes com a cabeça baixa, ocasiona uma lesão específica, a chamada Text Neck Syndrome, também conhecida como síndrome do pescoço de texto. O termo foi desenvolvido pelo quiropata americano Dean L. Fishman.

“É uma lesão por esforço repetitivo causada pelo uso do aparelho celular ou do computador por períodos prolongados de tempo, associado com uma postura incorreta, na qual há anteriorização de cabeça com flexão de pescoço”, explica a fisioterapeuta da clínica Doutor Hérnia, Tanise Câmara.

Segundo um estudo publicado na revista científica Surgical Technology International, a cabeça adulta pesa de 4,5 a 5,5 kg, peso que é naturalmente distribuído ao longo da coluna vertebral quando estamos na posição normal. Ao flexionarmos o pescoço para frente, porém, ela fica mais "pesada": em um ângulo de 15° seu peso passa a equivaler a 12 quilos; a 30°, a 18 quilos; a 45°, a 22 kg; e a 60°, a impressionantes 27 kg. O estudo que mensurou o impacto da gravidade no peso da cabeça foi realizado pelo cirurgião Kenneth Hansraj, especializado em coluna vertebral e diretor da clínica Spine Surgery and Rehabilitation Medicine, em Nova York. 

Há um ano, a enfermeira, Marisa Bezerra, 44, sofre com dores na cervical - a parte mais alta da coluna vertebral, localizada na altura do pescoço -, e acredita que o isolamento mais severo causado pela pandemia tenha acarretado o problema de saúde.

“Devido a pandemia meu tempo de uso do celular aumentou, junto com a permanência de uma má postura. Sem falar que trabalho em regime de plantão de 24h, em posição sentada, no telefone e computador, num setor tenso e agitado, onde recebemos os chamados ao SAMU de todo o estado”, justifica Marisa.

A enfermeira Diana Lima, é outro exemplo de agravamento dos problemas na coluna durante a pandemia. “Uso muito celular, praticamente substitui o PC por ele. Acredito que deva piorar demais a cervical”.

Em Natal, a clínica Doutor Hérnia oferece o tratamento para problemas decorrentes do Text Neck. Segundo a fisioterapeuta Tanise Câmara, a identificação das causas das dores, envolve uma entrevista com o paciente para mapear a duração, intensidade e localização da dor.

“Também deverão ser avaliadas as posturas que agravam ou que melhorem a intensidade das dores, a atividade laboral do indivíduo, o tempo médio diário de uso das telas e os comportamentos relacionados à prática de atividades físicas”, exemplifica Tanise.

O fisioterapeuta também poderá analisar exames de imagem que o indivíduo já tenha feito ou realizar alguns testes específicos complementares para a avaliação de desvios posturais – como escoliose, hiperlordose e hipercifose.

Não aguentando mais as dores, a enfermeira Marisa iniciou o tratamento, e fala da diferença refletida na sua rotina. “O tratamento tem melhorado muito as dores e o desconforto a cada sessão. Procuro seguir todas as orientações passadas e isso potencializa ainda mais os resultados. Acordar sem dor é um dos melhores benefícios”.

A fisioterapeuta Tanise faz um alerta para a adoção de algumas orientações para os pacientes da Doutor Hérnia Natal. Entre elas:

Como evitar a Síndrome do Pescoço de Texto (Text Neck Syndrome):

·         Diminuir o tempo de uso de aparelhos móveis ou fazer pequenos intervalos a cada 15 minutos, para alongar a musculatura envolvida com a coluna cervical e com os ombros. São estratégias que diminuem o risco de ocorrência de lesões mais graves.

·         Em relação à educação postural, o correto posicionamento abrange manter o pescoço na posição neutra (ou seja, alinhar os lóbulos das orelhas com o centro dos ombros e projetar o olhar para a linha do horizonte) e levar a tela do celular até pouco abaixo da altura dos olhos.

·         A ergonomia para o uso das telas também envolve adequar a altura da mesa ou do local no qual os dispositivos eletrônicos (como computadores e notebooks) estão alocados. Para isso, deve-se apoiar os cotovelos em alguma superfície, para que a tela do smartphone fique na altura dos olhos.

·         Regular o tamanho da letra e a luminosidade da tela do aparelho de acordo com o ambiente em que o indivíduo se encontra. E, principalmente, procurar profissional especializado para tratar a dor e disfunções já instaladas.

Sobre a Doutor Hérnia

É uma empresa referência no Brasil e América Latina no tratamento de coluna, sem cirurgia. São mais de 25 anos no mercado com técnicas exclusivas no Brasil de renomadas instituições do mundo como: Harvard Medical School, Hospital Beth Israel, dentre outras.

Completando nove anos em 2022 e destes, com mais de 286 mil atendimentos e mais de 85 unidades espalhadas pelo Brasil, a Franquia Doutor Hérnia se destaca como referência mundial no tratamento não cirúrgico da hérnia de disco e patologias da coluna vertebral. Agende sua avaliação pelo WhatsApp: (84) 99951-0698.