Quando o escândalo dos respiradores veio à tona, muita gente se perguntou porque o governador da Bahia, Rui Costa (PT), na época presidente do Consórcio Nordeste, não repensou porque comprar os equipamentos para tratar vítimas da covid-19 de uma empresa especializada em vender maconha medicinal. Bom, nesta semana, a explicação foi dada pelo próprio governador: ele conhece pouco de inglês e não sabia que a palavra "hemp" (da empresa HempCare), remetia a maconha.
A informação é da revista Veja e está no vídeo acima, com comentários do Meio Dia RN. Assista abaixo:
Segundo a Veja, investigado no inquérito da Polícia Federal junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Rui Costa afirmou em depoimento que "não chamou a atenção dele, quando foi assinar o contrato com a Hempcare, que a empresa contratada para fornecer respiradores pulmonares, era uma empresa especializada em vender medicamento à base de maconha. 'Não. Confesso que não (...), pelo nome, até porque eu não tenho domínio da língua inglesa'".
O depoimento de Rui Costa foi dado a delegada da PF Luciana Caires. Rui Costa também não sabia que foram pagos R$ 48 milhões do Consórcio (inclusive, R$ 5 milhões do RN), antes mesmo do contrato ser assinado.
