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Política

Após depoimentos virem à tona, defesas de investigados temem novas medidas cautelares

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Após a divulgação dos depoimentos dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, Marco Antônio Freire Gomes e Carlos Baptista Júnior, as defesas dos investigados por suposta tentativa de golpe de Estado temem novas medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os advogados também acreditam em novas fases da operação Tempo da Verdade, pela Polícia Federal (PF).

Os dois militares foram ouvidos como testemunhas. Apresentaram detalhes das reuniões de ex-comandantes das três Forças Armadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para discutir termos para supostas minutas golpistas.

Advogados ouvidos sustentam que a falta de acesso completo aos autos é um dos motivos para acreditar que podem ser decretadas novas medidas cautelares contra os investigados.

Até agora, os investigados cumprem diversas restrições impostas pelo STF. Entre elas, a proibição dos alvos da operação manter contato entre si e se ausentar do país.

Os detalhes dos depoimentos também acenderam o alerta para possíveis novas fases da operação.

O conteúdo das oitavas releva que Jair Bolsonaro discutiu, em mais de um encontro, termos para um golpe de Estado.

As falas dos ex-comandantes colocam ainda o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, como um “articulador” entre as Forças Armadas.

Nogueira teria apresentado um documento, já editado por Bolsonaro, com decretação do golpe.

Já o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, é colocado como “tradutor” jurídico. Ele seria responsável por apresentar as hipóteses da instituir Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e estados de sítio e defesa.

A PF não descarta novas etapas da operação e avalia “próximos passos”.

CNN

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