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Política

[VÍDEO] Moraes teria se encontrado pessoalmente para discutir situação do Banco Master

Alexandre de Moraes | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O Meio Dia RN, da 96 FM Natal, repercutiu as informações trazidas pela jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, que apontam uma conduta "gravíssima" do ministro do STF, Alexandre de Moraes. De acordo com a denúncia, Moraes teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ao menos quatro vezes para interceder em favor do Banco Master.

Os contatos teriam ocorrido por telefone e em uma reunião presencial solicitada pelo próprio ministro em julho deste ano. Durante a conversa, Moraes teria defendido o banqueiro Daniel Vorcaro e pedido a aprovação de um negócio pendente com o BRB, mesmo diante de suspeitas de irregularidades técnicas identificadas pela autarquia.

Conflito de interesses e o "Lobby" em Brasília

BG destacou o possível conflito de interesses, já que a esposa do ministro Alexandre de Moraes possui um contrato milionário com o Banco Master. Segundo o apresentador, o escritório dela receberia cerca de R$ 3,6 milhões mensais, totalizando um contrato que pode chegar a R$ 120 milhões.

No programa, foi questionado o motivo de um ministro da Suprema Corte atuar como interlocutor de um banco privado perante o Banco Central. Os comentaristas classificaram a situação como um possível "tráfico de influência", em que o ministro estaria, na prática, advogando pelos interesses econômicos ligados ao escritório de sua esposa.

Blindagem e repercussão institucional

A reportagem mencionou que o Banco Central se blindou dessas pressões registrando oficialmente todas as movimentações e mensagens]. Gabriel Galípolo afirmou estar à disposição para prestar esclarecimentos sobre a investigação de fraudes que culminou na liquidação extrajudicial da instituição em novembro.

Bruno Giovanni encerrou o debate expressando preocupação com a solidez das instituições brasileiras, afirmando que nunca se viu uma proteção tão "surreal" a um banco no país. O apresentador enfatizou que a gravidade das acusações coloca o Judiciário em uma posição de crise sem precedentes na história republicana.

 

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