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Política

Médico detalha saúde de Bolsonaro após cirurgia: “Estava bastante sofrido”

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O Hospital DF Star, em Brasília, divulgou nesta segunda-feira (14) novo boletim médico sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se recupera de uma cirurgia de grande porte realizada no domingo (13). De acordo com a equipe médica, o quadro clínico de Bolsonaro é estável e o pós-operatório requer atenção redobrada nas primeiras 48 horas.

“Foi uma cirurgia extremamente complexa. Tinha muita aderência no intestino, mas o resultado foi excelente”, afirmou o cardiologista Leandro Echenique. “Não houve complicação, e todas as medidas preventivas estão sendo tomadas”, completou.

O cirurgião Claudio Birolini, que liderou o procedimento, explicou que já havia a expectativa de encontrar um quadro delicado. “O intestino dele estava bastante sofrido, o que nos leva a crer que ele já apresentava esse quadro há alguns meses”, declarou.

Birolini reforçou que os primeiros dois dias após a cirurgia são considerados os mais críticos, exigindo atenção constante da equipe médica. “Depois dessas primeiras 48 horas, entramos em uma fase um pouco mais tranquila, mas não há expectativa de uma evolução rápida. O intestino precisa descansar, desinflamar e retomar a atividade antes mesmo de pensarmos em realimentação por via oral”, explicou. Até lá, Bolsonaro continuará recebendo nutrição parenteral, administrada diretamente na corrente sanguínea.

A cirurgia teve início às 10h de domingo e durou cerca de 12 horas. O objetivo foi liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal. Segundo boletim divulgado pela equipe médica às 21h40 do mesmo dia, o procedimento ocorreu sem intercorrências e não houve necessidade de transfusão de sangue.

Bolsonaro está internado desde a noite de sábado (12), após ser transferido de Natal (RN), onde havia sido hospitalizado às pressas na sexta-feira (11) com diagnóstico de sub obstrução intestinal. Ele passou mal durante agenda no interior do estado e foi transportado de helicóptero até a capital potiguar, queixando-se de fortes dores abdominais.

Para o médico Cláudio Birolini, o quadro clínico apresentado naquele momento foi um dos mais graves desde o atentado sofrido por Bolsonaro em 2018, durante a campanha eleitoral. “Apesar de não ter acompanhado as outras internações presencialmente, posso dizer com alguma segurança que essa foi a situação mais severa que ele enfrentou desde então”, avaliou.

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