Cada vez mais empreendedores estão recorrendo à mentoria como um recurso essencial para alavancar seus negócios e tomar decisões mais assertivas. Com o cenário competitivo e o aumento do número de novas empresas no Brasil, contar com a experiência de profissionais que já enfrentaram desafios semelhantes pode ser um grande diferencial.
Dados do Sebrae revelam que, em 2024, foram abertas mais de 4,15 milhões de novas empresas no país. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) representam a maioria, com 74,4% do total, seguidos pelas microempresas (21%) e Empresas de Pequeno Porte (4,6%). Esse crescimento reforça a necessidade de orientação para garantir a longevidade dos negócios.
A expansão da mentoria também se reflete no número de profissionais atuando na área. Levantamento da Associação Brasileira dos Mentores de Negócios (ABMEN) aponta que, entre 2016 e 2020, o total de mentores de negócios no Brasil saltou de oito mil para 35 mil — um aumento de 78%. Segundo a entidade, a mentoria empresarial consiste em oferecer suporte estratégico, compartilhamento de conhecimento e estímulo ao aprendizado organizacional.
No Nordeste, um dos exemplos desse movimento é a mentoria Autopoder, criada por Walter Júnior, CEO do Grupo WJ, em Natal. Baseado em seu livro homônimo, o programa visa orientar gestores e empresários na melhoria da gestão e no fortalecimento de seus negócios.
Além da mentoria, o Grupo WJ pretende ampliar sua atuação no setor educacional, com a criação de um hub de negócios focado em treinamentos e capacitação. "Estamos estruturando uma central de treinamentos e mentorias, inspirada no modelo de Pablo Marçal em São Paulo", explica Walter Júnior, que também é sócio do empresário.
Para Walter, a mentoria empresarial tende a se consolidar como um pilar essencial para quem deseja crescimento sustentável e melhor posicionamento no mercado. "O objetivo do Autopoder é capacitar profissionais sem que precisem sair do Nordeste para buscar conhecimento", finaliza.
