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Cidades

[VÍDEO] Empurrões e gritaria: veja imagens exclusivas e entenda a polêmica por trás da faixa de apoio ao comunismo na UFRN

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Por William Medeiros.

Uma faixa em apoio ao comunismo foi feita em conjunto e colocada por estudantes nos corredores do Setor II, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O material possuía os seguintes dizeres: “Que as classes dominantes tremam à ideia de revolução comunista”, junto a uma imagem de Karl Marx e era assinada pelo movimento denominado "Faísca Revolucionária". Ao perceber a manifestação, o aluno do 7° período de jornalismo, Rodrigo Maker, fez um vídeo retirando o material do lugar. Com isso, uma confusão foi iniciada na noite desta segunda-feira (16).

Segundo o estudante de Ciências Sociais, Erick Alves, a situação teve tentativas de agressão, com empurrões e puxões na faixa. Ele explicou que, ao ver Rodrigo fazendo vídeos arrancando o material, estudantes foram perguntar o motivo. "[Estudantes] Fizeram esse movimento de defender a faixa, aí ele começou a ser agressivo. Começou a xingar todo mundo de comunista, que não é um xingamento. Começou a dizer que o comunismo matou 120 milhões de pessoas, que a gente defendia o comunismo. As pessoas começaram a tentar conversar com ele, argumentar e ele foi totalmente agressivo o tempo todo. Ítalo [um dos responsáveis por confeccionar a faixa] tentou proteger a faixa, ele começou a querer agredi-lo. A gente chegou mais próximo dele e, com o movimento, ele acabou se distanciando", disse ao Portal 96.

Já Rodrigo alega ter arrancado a faixa devido a "seletividade do movimento" e, segundo ele, a manifestação é um "crime". "Há uma seletividade de revolta na esquerda. Por exemplo, quando alguém cita o nazismo erroneamente, que foi uma forma totalitária de repressão que matou 7 milhões. Mas, eles relativizam o comunismo que matou em torno de 110 milhões. Então, se há tanta revolta por um regime totalitário que mata pessoas, por que fazer apologia ao comunismo dentro da UFRN?! E me estranha também a passividade dos administradores, professores, coordenadores, inclusive do reitor, por apologia a um regime totalitário dentro da universidade", afirmou ao Portal 96.

Em um segundo momento, após a faixa ser arrancada, Rodrigo foi questionado por outros estudantes do motivo dele ter retirado o material do lugar. Com isso, uma nova discussão foi iniciada e os ânimos ficaram acalorados. De um lado, palavras como "fascista" foram ditas e, do outro, insinuações de que os manifestantes eram sustentados pelos pais. Vários alunos pararam para observar e filmar a cena. 

"Depois de uns 20, 30 minutos, ele voltou. Aí ele começou a soltar piada, a galera foi argumentar com ele e, aí sim, rolou a confusão, rolou a gritaria. Eu discuti com ele por um bom tempo. Ele falou que era aluno e eu fiquei perguntando qual era o curso dele. Perguntei e ele não respondeu", comentou Erick. 

Agressões

Ambos os estudantes alegam que houveram tentativas de agressão. "Foram a partir do momento em que a galera tentava defender a faixa. Ele ia pra cima das pessoas, ficava intimidando, falando 'você vai vir?', 'você vai me calar?', 'você vai tomar a faixa de mim?', indo para cima das pessoas, puxando a faixa com força, meio que empurrando as pessoas, chegando a empurrar as pessoas", disse Erick. 

Questionado sobre as tentativas de agressão, Rodrigo alega que, em outro ângulo do vídeo, é possível ver ele sendo empurrado por uma das pessoas. "Ação e reação", comentou.

Mais detalhes sobre o assunto podem ser conferidos na edição desta terça-feira (17) do Jornal das 6, a partir das 18 horas. Acompanhe através do rádio, pela 96.7 Fm, ou pelo nosso canal do youtube. 

Veja vídeos sobre essa situação aqui:

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