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China diz que EUA entraram em contato sobre tarifas e avalia negociar

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O Ministério do Comércio da China confirmou na manhã desta sexta (2) que o governo americano “tomou recentemente a iniciativa de enviar mensagens à China por meio de canais relevantes” e que Pequim agora estuda iniciar negociações comerciais com Washington.

Os Estados Unidos “expressaram um desejo de se engajar em negociações, e a China está no momento avaliando esta questão”, afirmou o ministério. A pasta acrescentou, porém, ser preciso “demonstrar sinceridade abordando suas práticas erradas e tomando ações concretas”.

A informação havia sido divulgada antes por duas contas de mídia social chinesa, Yuyuan Tan Tian e Presidente Coelho. A primeira, ligada à rede oficial CCTV, afirmou que “não há necessidade de a China negociar antes que os EUA façam movimentos substantivos, no entanto, se eles quiserem se envolver com a China, não há danos neste estágio, e o lado chinês precisa observar e até mesmo forçar as verdadeiras intenções dos EUA”.

Tanto o órgão de comércio como as contas de mídia social anotaram que, além das mensagens recentes, houve “comunicados insistentes de autoridades dos EUA expressando a vontade de negociar com a China em questões tarifárias”.

Segundo o porta-voz do ministério, Pequim não vai aceitar que Washington “fale uma coisa e faça outra ou mesmo use negociações como fachada para extorsão”. E que, “se os EUA se recusarem a corrigir suas políticas tarifárias unilaterais, isso só provaria sua total falta de sinceridade e solaparia ainda mais a confiança mútua”.

Produtos chineses importados pelos EUA são alvo atualmente de uma tarifa total de até 145%. O percentual é resultado da soma da taxa anunciada pelo presidente Donald Trump no mês passado, de 125%, a uma tarifa de 20% aplicada no início deste ano.

Enquanto isso, a China impõe uma tarifa de 125% sobre os EUA.

Folha de S.Paulo

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