BANNER-PORTAL.gif
Banner-Portal-Animado-SPEC---910x200px (1).gif

Segurança

[VIDEO] Filhos presos, acusação de homicídio e ameaças: o histórico controverso do ex-prefeito assassinado

Captura-de-Tela-2025-02-03-as-20.11.02.png
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.jpg

O ex-prefeito de São Pedro do Potengi, Miguel Cabral, assassinado na noite desta segunda-feira (3), em Natal, estava longe de ser uma unanimidade no noticiário policial. Isso porque o ex-mandatório acumulou ao longo dos anos uma série de polêmicas com a Polícia Civil e a PM, tanto é que, além da acusação de assassinato contra um membro da família, ainda teve os filhos presos em operações contra o crime organizado.

O histórico de Miguel Cabral foi citado no programa Meio Dia RN, com o BG (veja no link acima). Além das polêmicas com a Polícia, Miguel Cabral também teve uma discussão pública com o ex-policial militar Wendel Fagner, o Wendel Largatixa, que está presos acusado de um triplo homicídio. Quando Lagartixa fazia vídeos divulgando problemas em cidades do interior, o ex-prefeito afirmou em São Pedro o ex-PM "não iria se criar". 

HOMICÍDIO 

De acordo com reportagem do Novo Notícias, o Ministério Público Estadual apresentou uma denúncia em 28 de abril de 2014, por volta das 14h, contra Miguel Cabral. O texto apontou que ele teria efetuado vários disparos de arma de fogo contra a vítima, Bruno Cabral da Silva, que era primo de Miguel Cabral. O processo seguiu passou por audiências de instrução e coleta de depoimentos e interrogatório do réu. Esse, inclusive, teria sido o caso citado pela prima de Miguel Cabral, que "comemorou" a morte do familiar. 

Dias após ao crime, agentes da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (1ª DRP) prenderam Miguel Cabral Nasser. Havia um mandado de prisão preventiva em aberto, expedido pelo juízo da Comarca de São Paulo do Potengi. No entanto, a defesa obteve decisão habeas corpus favorável para a liberação do ex-prefeito.

Em março de 2023, quase 10 anos após o crime, a Justiça do Rio Grande do Norte decidiu arquivar o caso, ao declarar a impronúncia de Miguel Cabral Nasser. A impronúncia significa a rejeção de uma denúncia ou acusação contra alguém por falta de provas. A decisão foi proferida pela juíza Vanessa Lysandra Fernandes Nogueira de Souza, da Comarca de São Paulo do Potengi.

Segundo a sentença, tanto o Ministério Público quanto a defesa solicitaram a impronúncia do acusado, sob o argumento de falta de indícios suficientes de autoria. Ainda na decisão, a magistrada destacou que as provas testemunhais apresentadas não foram suficientes para sustentar a acusação.

“O próprio titular da ação penal pugnou pela impronúncia, de modo que, diante do sistema acusatório, resta evidente a referida impronúncia do réu”, afirmou a juíza na sentença.

 

Veja também:

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado